domingo, 17 de abril de 2011

A verticalização de Vitória

As fotos deste post destacam o processo de expansão de Vitória durante o século XX. Elas fazem parte de um estudo elaborado em 2004, pelo professor Carlos Teixeira de Campos Júnior para o Sindicato da Indústria da Construção sob o título História da Construção e das Transformações da Cidade, disponível no site do Sinduscon.


  Vitória no século XIX, vendo-se em primeiro plano o braço de mar que tomava toda a área do atual Parque Moscoso e em destaque os prédios das igrejas de São Gonçalo e Santiago e, ao fundo, o Penedo.
(Acervo da Fundação Biblioteca Nacional).
  A cidade em construção no início do século XX. Retirada de terra do morro da Santa Casa,
transportada em carroças para o aterro do mangal do Campinho. Neste local foi
construído o Parque Moscoso. Obra contratada pelo Cel.Duarte
e realizada pela firma Miranda e Derenzi
(Acervo do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional).

Parque Moscoso depois do aterro (Acervo da Biblioteca Centralda Ufes).


  Obra de canalização do curso d’água na atual Av. República
(Acervo do Arquivo Estadual do Espírito Santo).

Aterro do Cais Schmidt (Acervo do Arquivo Estadual do Espírito Santo).

  Construção dos armazéns do Porto de Vitória
(Acervo do Arquivo Estadual do Espírito Santo).



  Pavimentação da Praça Oito e, ao fundo, a construção do Banco de Crédito
Agrícola do Espírito Santo. O prédio do banco foi obra do construtor
Manoel Antônio de Brito e a pavimentação da Praça Oito
esteve a cargo do empreiteiro João de Barros
 (Acervo do Arquivo Geral da PMV).

  Pavimentação da atual Av. Presidente Vargas. Ao fundo vê-se o prédio da Alfândega,
à sua direita o Hotel Central e a construção do Banco de Crédito
Agrícola do Espírito Santo (Acervo do Arquivo Geral da PMV).

  1920 - A construção do relógio da Praça Oito. Projeto de Jayme Filgueira, obra do
construtor Radagásio Alves (Acervo do Arquivo Geral da PMV). O relógio foi montado
pelo alemão João Ricardo Hermamm Schorling e emitia a cada
hora os sete primeiros acordes do Hino do Espírito Santo.


  Ladeira do Fogo, hoje rua Caramuru, mostrando como as ruas eram estreitas e tortuosas.
Sofreu alargamento e retificação (Acervo do Arquivo Geral da PMV).

  Demolição de prédio que deu lugar ao Hotel Estoril, construído pelo engenheiro
Chrisógono Teixeira da Cruz (Acervo do Arquivo Geral da PMV).

  A Casa Pan Americana, especializada no comércio de materiais de construção,
pertencente ao construtor Rufino de Azevedo
(Acervo do Arquivo Estadual do Espírito Santo).

  Fábrica de telhas no Horto. A limitada integração regional propiciou a
existência de fábricas de materiais de construção.
(Acervo do Arquivo Geral da PMV).

  Britador no Forte São João (Acervo do Arquivo Geral da PMV).

  A riqueza dos detalhes nos ornamentos das casas condiz com o processo
produtivo artesanal da construção daquela época.
(Acervo do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional).

  Detalhe dos ornamentos feitos à mão. Casa da viúva Plácido Barcellos
(Acervo do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional).

  Residência do comerciante Antenor Guimarães no Parque Moscoso
(Acervo do Arquivo Estadual do Espírito Santo).

  Prédios diferenciados, com muitos detalhes ornamentais, produzem uma cidade de forma
heterogênea como se vê nessa foto de parte do Parque Moscoso. Em primeiro plano
o Jardim de Infância Ernestina Pessoa. (Acervo do Arquivo Estadual do Espírito Santo).

  A cidade construída por encomenda é horizontal e diferenciada
(Acervo da Biblioteca Central da Ufes)

  Veem-se as proximidades do morro da Santa Casa (Acervo do Arquivo Geral da PMV);

  A cidade nas proximidades do Parque Moscoso (Acervo do Arquivo Geral da PMV).
















5 comentários:

DanielFolador disse...

Olá Carlos,
Muito legal a iniciativa! É interessante ver a cidade evoluir. Por acaso você não teria as datas das fotos destas fotos não?
Abraços!

Dôra disse...

Interessantíssimo! Adoro!!!!

negro50tao disse...

MUITAS LINDA O PORTO DE vitória o cais do ATALAIA ! ALGUÉM AI TEM / ? uma foto do antigo navio que atracava em paul . periodicamente chamado de ( SAMENA ) !!!

VII Turma disse...

Fui no Google maps e encontrei as duas casinhas ao fundo na foto da Ladeira do fogo. Do mesmo jeito.

Unknown disse...

Estudei no parque infantil que ficava dentro do Parque Moscoso, lembro da casa que já não era habitada do Sr.Antenor Guimarães,amei as fotos,passou um filme.